Para os amiguinhos que riram da minha mudança de auto-suficiente para apreciadora da ajuda alheia (supostamente assumida no post anterior), a prometida letra da musiquinha que fiz aos 15 aninhos, na sala de aula, achando a coisa mais séria do mundo. Até os 18, alguns dos amiguinhos que já me conheciam cantavam e também achavam a coisa mais séria do mundo. Dois fizeram as melodias mais sérias do mundo para adaptar. Ah, como era bom ser a maior ridícula do mundo! Ao menos, ainda levo o rock'n'roll a sério...mas não preciso ser uma camisa-preta baixo-astral, né?
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Autodoação
Autodoação
Nuvens frias pela praia
Peixes mortos no porão
Cortina de seda nos rochedos
Violetas pelo chão
Sintos as veias inflamarem
Com teus olhos torturantes
Pétalas e mantos negros
No marasmo de um instante
(Refrão)
Eu queria ser meu próprio caminho
Mas meu peito não sabe pulsar sozinho
Eu queria ser meu próprio caminho
Implorar sob os meus pés.
(2 x)
Preciso me dar uma chance
De lutar contra o inconstante
Digerir minha consciência
Pedir-meu um pouco de paciência
Enquanto meu barco não naufraga
Meu espírito não se afoga
Quero ouvir os meus próprios gritos
E morrer sobre a minha cova.
(Refrão)
3 comentários:
Nossa Jornalista.
Muito bom, na verdade muito bom mesmo. Renato não teria escrito melhor =].
Bjos
Black metal teenager de alto nível...
PS - E o rock é sério mesmo!
Ahhhh como esses adolescentes mudaram! não levam mais nada a sério.
"Eu queria ser meu próprio caminho
Mas meu peito não sabe pulsar sozinho" - muito foda!!!
fulô da maravilha, a tua cor é vibrante.
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