5 de março de 2008

Florbela sempre


"Ambiciosa

Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O vôo dum gesto para os alcançar...

Se as minhas mãos em garra se cravaram
Sobre um amor em sangue a palpitar...
Quantas panteras bárbaras mataram
Só pelo raro gosto de matar!

Minh’alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!

O amor dum homem ? Terra tão pisada,
Gota de chuva ao vento baloiçada...
Um homem? Quando eu sonho o amor de um Deus!..."

6 comentários:

Venus in Furs disse...

Mas no fim a gente se acerta.

Venus in Furs disse...

O comentário que faltava:

E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras liquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.

(HH)


A diferença é que a gente não tem mais esperanças... Ainda bem!

:******

Te amo.

Que nos procurem assim... Vivas!

Eduardo disse...

Florbela espanca mesmo!
Lindo.
Bjos gatona

Renatinha disse...

Nouuussa! Hilda, arrasou! Irmã de Espanca total no recado. E nós irmãs na intenção tb. Aiaiai, como eles se tornam tão "o q foi aquilo, heim?" da noite pro dia! hahahaahaha. Bom demais a gente ontem. Só gente amada. =*****
E tu, meu lindo, no meio! Bom te ver. E tão bem! (Pq toda vez q te vejo te acho mais alto ainda? kkkk) Beijos!

Anônimo disse...

Uau, linda ! Espanca é tudo de bom realmente e esse poema em especial, muito bom. Gosto de ler as coisas que escreve por aqui. :)

Anônimo disse...

Ei desculpa o anonimato acima