Tão ingênuo acreditar
Que a vida será diferente
Se na alegria já se pressente
Estrondo grave, trovão do penar
E por que, ao se assustar,
A gente não se defende
E se protege, demente,
Para não ter de enxugar
A chuva, que teima em cair
Relâmpago claro a partir
O peito já dolorido?
Mas não adianta entender
Por que se merece sofrer
Se tudo já foi diluído.
7 comentários:
Oh, Renatinha: tão completinha, cada palavrinha, cada alegria e cada pesar. As mulheres são realmente líquidas. Algumas escorrem pelas mãos, outras caem do céu enquanto algumas correm parra o mar. O ideal seria se todas cessassem a sede antes de qualquer coisa. Grata surpresa a minha ler sensibilidades suas. Um brinde.
Tim-tim! =) Boa analogia sobre a mulher...mas a liquidez não é privilégio nosso. O ser humano é líquido...e todo o mundo tá escorrendo pelos ralos.
Ah, nem sei se merece tanto, mas pode sim =)
Lindo! Lindo!
E é coisa...
Não entendi, Marcelo.
Nem eu, Renata.
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