O mal de abrir um coração aparentemente protegido, diante de pequenas emoções, é que elas podem evoluir em proporções não permitidas. E, se são proibidas, pelo risco que causam à também aparente estabilidade emocional, devem ser reprimidas? Ao responder que "não, só dessa vezinha", sob a desculpa de não haver perigo, damos a brecha que o tal músculo involuntário precisa para tomar conta de todo o resto. Instalado o vírus emocional, não há anticorpos que defendam as mãos de tremer, a mente de se confundir e o peito de doer. Quando se opta pelo equilíbrio, pela calmaria cardíaca, não é bom soltar as amarras. Precisa-se de vacina, e ela só pode ser fabricada, como no caso das cobras, a partir do nosso próprio veneno. Buscar o antídoto dentro do coração vagabundo, que quer guardar o mundo em si: eis a fórmula. Repressão, auto-controle, distância, meditação...vale tudo para não quebrar em pequenos cacos o que já não suporta mais remendos.
6 comentários:
E a gente sempre forte, sempre no 'não vou me deixar enrolar', no 'está pra nascer a pessoa que vai tirar meus pés do chão’. É não é que num dia despretensioso aparece aquele sujeito? Sem intenções e ao mesmo tempo cheio de intenções. E você pensa ‘não... não vou permitir’ e seu outro você fala ‘vai, sua boba, se permite’. E você vai. Depois percebe: ‘peguei o vírus da paixonite inconveniente’... E pro sujeito que apareceu num dia despretensioso apenas aconselho: trepa logo ou sai de cima.
Júlia, esse teu carinha é o pior tipo, sonso. hehehehe. Mas aguenta firme.
Nunca estaremos a salvo jornalista.
Belo e simples como sempre.
=***************
como se tu aceitasse abrir essas grades! deixahhhh
cheiro linda
Júlia, capaz de, agora, o doidinho me deletar, me excluir, por ser tua amiga. =*
Anônima,é pior do q sonso =)
Caquinho, belo e simples és tu. =****
"Caco", mané grade, rapá. Xero!
Nunca serei imunizada! Seria cômico se n fosse trágico! huahauhauhuahau
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