A heroína do livro é Virgínia, aquela figura menina-moça, que vive um drama familiar protagonizado pela mãe e o verdadeiro pai. O romance trata de temas recorrentes da obra da escritora, como o amor, a morte, a fragilidade da alma, a solidão, a loucura, a crueldade e o sonho, tudo muito bem entrançado na narrativa gostosa da autora.
E Lygia baseou-se num fato real para escrever Ciranda de pedra. Numa de suas caminhadas a pé, passou em frente a um casarão que estava sendo demolido. Entrou, passeou pelos cômodos vazios e encantou-se com uma fonte cercada por anões de pedra, a mesma que descreve no livro. E imaginou os dramas que se desenrolaram naqueles jardins, as tristezas e alegrias que envolveram os antigos habitantes daquela casa. E o romance conta justamente a história de uma família que se desagregou com a separação dos pais.
Não sei se ousaria recomendar uma novela. Mas o livro, ao menos. E quiçá revelar a mim mesma o ímpeto de acompanhar os capítulos...nem que seja por meio das sinopses publicadas no jornal de domingo.
Foto: Rodrigo Cordeiro.
6 comentários:
Novelas. Sempre desconfio.
É, né? Ninguém admite. =P. Agora o "Créu" neguinho cujo nome não direi dança! Sempre bem-vindo, Gentil. Bjos nos dois!
Eu gostaria de ver uma novela junto contigo! Fazer nada é bom às vezes.
Pipoca, guaraná, e gêmeos.
Eu te devendo Old Boy e A dupla vida de Veronique. Séculos.
Ei, né Old não. Tás com A dupla vida de Veronique e Dolls! Os dois cabeçóides q adoro. Vem ver comigo novelinha, vem, flor. Que tal neste finde? Bjos
Essa foto é o melhor do post! Hahahahahaah
E sobre a novela, essa aí deve ser muito sem graça.
Aliás, nunca mais a Globo produziu novelas co personagens hilários.
Que saudades de Heleninha Roitmann...
Heleninha bafón? Qualquer semelhança com fatos da realidade terá sido mera coincidência, heim? kkkk
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