11 de agosto de 2010

Homem fraco

Nem sei assim tão bem, mas supus que aquele fosse um dos piores adjetivos que se podia atribuir a um homem: fraco. Queríamos apenas rotular, de forma prática, aquela criatura de quem falávamos, meio sem querer, dentro de uma conversa sobre um mau elemento causador de depressão feminina pós-caso. Esse último não poderia ser chamado daquela forma categórica, uma vez que seus efeitos eram fortes e devastadores - a ver as quatro vítimas conhecidas e seu estado digno de compaixão após o fim do que, na verdade, ele nunca começara. Mas o outro, coitado, nem pela obra do mal podia ser qualificado. Era mesmo um fraco. Talvez fracassado seja até um status mais grave, uma vez que significa derrotado, vencido. Todavia o selo de fraco está associado à ausência de uma série de atributos e comportamentos que os homens acham que devem ter para serem dignos do H. Lembra até aqueles critérios do ISO, de que a empresa tem que se apropriar para levar a tarja. Seria até importante para as donzelas desavisadas o selinho lá: "ISO 2010F - certificado de fraco". A pessoa não perderia tempo com quem tem pouco a oferecer, na performance e no caráter, e procuraria as empresas concorrentes e com algum mérito. É como diz um amigo cafuçu: "um homem é um homem, um coelho é um coelho e um rato é um rato". Nunca entendi bem qual a do coelho, mas ele bem deve querer se referir ao tipinho ISO.

Um comentário:

Wladmir P. disse...

É o pior adjetivo sim. Dói, fere e machuca.

Bjos