28 de abril de 2009

Justiça aos homens de coração


PENSO, LOGO DESISTO

(Por Igor)

Eu estava aqui pensando: os solteiros me dão pena! Não porque somos solteiros, porque estamos abandonados à própria sorte, livres para tudo (ou melhor, nada...), cheios de possibilidades (vazias e aleatórias)... Somos dignos de pena porque investimos o nosso suado dinheiro dos nossos fantásticos empregos em atividades totalmente desvinculadas do nosso interesse (ioga, fotografia, culinária, teatro, artesanato); nos exercitamos, suamos a camisa, e nos machucamos, nos contundimos (meu Deus, que saudade da minha cama e dos meus livros!); compramos os mais avançados utensílios tecnológicos – laptops, carros do ano, televisores enormes (ainda existe cinema na sua cidade, acredite); nos vestimos com roupas caras, usamos óculos “Ray Ban”, como se precisássemos enviar ao mundo a mensagem: eu estou disponível! Eu sou bem sucedido, inteligente e bonito... (leia-se: eu estou sozinho! Assustado, magoado, tentando desesperadamente chamar a atenção de alguém para alguém – eu - que na verdade nem é assim!).

Parece que tentamos preencher o nosso vazio com bugigangas e os amuletos da nova era, mas eles não entram nos espaços, sabe? Como aqueles brinquedinhos de encaixar para crianças, mas nada se encaixa: a estrela não encaixa no coração, o cubo não encaixa no círculo e a criança perde a paciência, então vai deixando os encaixes amontoados, apenas recobrindo o tabuleiro, numa bagunça em que ninguém acha mais cubo, estrela, coração... Muito menos o tabuleiro... O tabuleiro continua vazio, cheio de buracos, e ainda sufocado, aguardando uma mão amiga que saiba tapar... Bem, deixa pra lá.

Imagine-se multimilionário, saudável, bem-humorado, espirituoso e vivendo em uma ilha rodeada de tubarões áridos... Nada contra as motivações pessoais ou o bom gosto, mas, parafraseando Machado de Assis, “não existe espetáculo sem expectador...” Quem já teve um grande amor sabe que o sol, a praia, o vinho, a chuva, tudo deixa de ser substantivo e passar a ser substancial, tem cheiro, cor, sabor... É óbvio que são só ilusões, distorções dos nosso cérebros, mas e daí? São fantásticas, maravilhosas, inesquecíveis! É isso que resta, que importa, que fica...
Quem não quer ter filhos, almoços de domingo, alguém que te reconhece como doente ainda no período de latência (e bota sensibilidade nisso, quase coisa de mãe), que sabe quem você é (e mesmo assim continua do teu lado), não, não é para vocês que eu falo. Vocês são o extremo da evolução: seguros, independentes e deliciosamente promíscuos... Parabéns pra vocês! Em verdade, vos digo: o que quero dizer interessa aos casados, aos apaixonados, aos enrolados, aos envergonhados (e aos desavergonhados) e aos não mais tão apaixonados assim: meus queridos, prestem atenção! Não estraguem tudo, p...! Vocês podem acabar no shopping, na academia, no seu carrão, em casa, no computador...

21 de abril de 2009

Mulher estupra invasor na Rússia

Deu no jornal. Na Rússia, a mulher tava sozinha no salão de beleza onde trabalhava. O ladrão invadiu. Ela deu um golpe de artes marciais e o imobilizou, amarrando-o em seguida. Ia chamar a polícia, mas, analisando bem o espécime, decidiu se aproveitar. Obrigou o rapaz a tomar Viagra e mandou ver por dois dias inteirinhos. Mas mandou tanto que deixou o bilau do escravo sexual esfolado. Adivinha quem prestou queixa na polícia primeiro? Incrível como a autonomia feminina alcançou até os padrões do "crime". Estuprar um homem é possível (e risível, claro. Alguém consegue ter peninha deles?)! Não que defendamos o sexo forçado -longe disso! Mas bem que é interessante perceber que os homens também estão sujeitos à suposta e tão antiga fragilidade sexual tipicamente feminina. O fato também revela o desespero/secura/estado de calamidade da pobre mulher, mas não nos chama a atenção a característica velha conhecida das calcinhas: desejos e vontades estão no mesmo grau em ambos os sexos. Lamenta-se que sejam necessários exemplos bizarros, incluindo chifres os mais incríveis e demais traumas masculinos, para que se compreenda a natureza feminina sem a pitada generosa de machismo/ignorância que impera. E essa russa infame bem que poderia ter comprado um amigo de borracha, um consolo básico. Afinal, se começarmos a praticar as maldades comuns aos homens, tornaremo-nos tão medonhas quanto eles podem ser.
Leia a notícia completa aqui:

15 de abril de 2009

Deixo assim ficar subentendido


Como uma idéia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer pode não parecer fraqueza? Esconder, camuflar, calar, negar, combater...deixar subentendido pode ser escolha nociva, não só pelo acúmulo de emoção contida, mas por desencadear o grave problema do erro de comunicação. A velha mensagem equivocada, o não dito pelo dito. Não declarar é deixar mal entendido, embora, em muitos casos, omitir seja sábia decisão. Ninguém precisa expor algo que não vá ajudar ou, até mesmo, atrapalhe. Mas são tantas as bolas de neve provenientes de pequenos grãos de gelo guardados. Daqueles que viram avalanche e congelam até o músculo quente. O silêncio gera conflitos, revoluções, por vezes, irremediáveis. Arrependimento de não dizer e não fazer é coisa pouca perto do desgosto de ter passado o recado inverso, que parecia tão claro do lado de cá da comunicação. Não se trata de se revelar, vomitar o mal ou bem querer a qualquer custo, vestir-se de infra-vermelho. No entanto, para bom entendedor, só todas as palavras bastam. As meias ficam para nós, os covardes.

11 de abril de 2009

Homi é 1 reau



Pra quem supervaloriza. Pra quem economiza. Pra quem esbanja. Pra quem não tem. E pra quem gasta. http://www.youtube.com/watch?v=VsTHpYXpDEs

6 de abril de 2009

De mulher


- Amiga, preciso te confessar de uma vez por todas: gosto de meninas...

- Eita, danada! Eu suspeitava...mas quer saber? Te invejo. Queria eu gostar delas também.

- Oxe, por quê?

- Deve ser mais fácil lidar com mulher. Elas não sofrem.

- Não? E o que tanto reclama Ana Carolina?

- Eita, é...deve ser o lado hetero do bi dela.
- ...