18 de outubro de 2007
Sem mais
É pra não admitir que o coração ainda pulsa
É pra esquecer que sou chama
Pra esconder que o corpo clama
Por motivos que não ouso dizer
Pela mea culpa de sentir
Tudo o que só quero reprimir
Pra que não precise perder
E perco, mesmo assim, o chão
O pão, meu não, o colchão
Onde fizemos o silêncio acender
No plural conjugar, o orgulho quebrar
E o proibido não ser
A saudade que agora me engasga, no entanto
Entrega a meu pranto a falta cravada
A paixão domada, a frieza roubada
Não sou inocente, encantada
E sufoco, apagada
Aprendi a não ter
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2 comentários:
minha cumadi é poetisa!!!!
Tá saindo do armário, é?
Num conhecia essa veia poética não.
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